domingo, 28 de março de 2010

O dia transcendental...a Filosofia...o Chai

     Meu amigos, após uma semana apocalíptica, mas verdadeira, tive a fantástica oportunidade de participar  sexta passada, 26/03/10, de um "Chai Filosófico" com a professora de Ioga Mirian Aguiar e o professor de Filosofia Pablo Capistrano. Não é que eu tenha me mudado após aquele encontro, porque a própria sexta de modo geral foi preponderante para me metamorfosear, mas depois daquele encontro tive a certeza que teria tido um encontro com outro modo de vida, outro modo de pensar a vida. Vamos aos fatos.

     Sai da aula pela manhã e marquei com dois amigos, Jéssica e Bruno, para irmos à "palestra" que nosso ex-professor iria dar. Até ai tudo bem. Peguei Jéssica em casa e depois Bruno no meio do caminho  também e fomos atrás da "Instituição" onde se daria o encontro. Pelo endereço que foi achado no Google, nós procuramos e não achamos porra nenhuma e ai começam os fatos hilariantes.

     Na primeira rua que entramos, paramos logo para procurar informações de onde seria a bendita "Instituição" e vimos uma mulher [ou um homem] na calçada e já chegamos rindo por outras piadas de dentro do carro. No entanto, quando baixei o vidro para perguntar, eu ainda estava rindo e a pessoa que lá estava era um travesti sentado na frente de uma casa e quando me viu rindo e perguntando "sabe onde tem uma instituição de ioga por aqui?", não contou história fez uma cara que eu pagaria para mostrar a vocês e eu disse "foda-se" e sai. De fato, pensou que eu estava a tirar sarro com sua cara. E continuamos nessa nossa empreitada pelo Conjunto dos Professores até que encontramos com algumas pessoas em frente a uma casa e fizemos a mesma pergunta e a mulher respondeu: "olha, aqui na frente tem uma professora de Ioga, vá lá e faça assim: din don na campainha, é fácil". Tirou onda mesmo...

     Isso já eram 19:30 e o encontro teria começado às 19:00 horas. Já em desespero, ligo para o celular de Pablo e só chama, isto é, já tinha começado mesmo! Haja procurar, o carro entra na reserva e eis que ligamos para a irmã de Jéssica para ela ver no site de Pablo o endereço correto e algum telefone. Ela deu o endereço e percebemos que já tínhamos realmente passado por lá e não vimos a tal "instituição" e fomos na mesma direção outra vez, enquanto eu ligava para o número também e nada de atender, mais uma confirmação: realmente já tinha começado. São 19:40! De repente, entramos na rua dita e vamos procurando o número e nos damos em frente a uma casa com uns panos pendurados na frente, e para piorar: todo mundo sentado e descalço. Entrei logo em desespero porque tinha saído todo arrumado e esperando uma palestra, sei lá, mesa redonda e tal. Quando descemos do carro, ainda passamos uns 15 minutos pensando em entrar ou não, haja vista, que 40 minutos já tinham se passado. Nessa indecisão e nervosismo, de repente se aproxima dois rapazes e um dele eu reconheço na hora: era um ex-colega de sala do curso de inglês há um ano atrás. Ele diz: "tá perdido bicho? Veio participar do encontro? Entra ai, eu moro ai!". Pronto, Emanuell e os demais morreram! Tivemos que entrar mesmo e como teria me arrependido se não tivesse entrado...

     Após uma agradabilíssima conversa sobre Filosofia Oriental, Ocidental, Heidegger, Deuses, com direito a  um celular tocando na hora ("Quem é chicleteiro ai? Se você  é chicleteiro...") e muito mais, todos nós fomos presenteados por outra dinâmica. Todos se deitaram ou ficaram em outras posições que lhes agradassem e uma das alunas da professora começou a cantarolar junto com um som muito grave que saia de algum lugar que eu nem vi. Mas o problema vem agora: Jéssica é muito fraca para rir e quando a mulher começou a cantarolar de forma não convencional, afinal, era nossa primeira vez ali, eu tive que me virar para o outro lado, porque se eu olhasse para Jéssica ela não iria rir, ela iria GRITAR de rir e seria algo, no mínimo, constrangedor.

     Após isso, todos nós fomos presenteados com um Chai (chá indiano) delicioso. Só lembro do forte gosto de canela e/ou gengibre, sei lá, estava bom mesmo! Após outras conversas paralelas com o professor Pablo e a ex-coordenadora do Curso de Direito da UERN, fomos embora. Mas a noite não tinha terminado...

    Como toda fim de carreira, fomos parar em alguma lanchonete. Isso porque Bruno não quis sair do carro quando fui deixá-lo na parada, ai tive que levar todos para algum lugar para conversar e digerir o dia. E que dia! Após, conversa vai e conversa vem, hora de ir embora e quando estamos dentro do carro, só eu e Jéssica, Bruno, que estava fora, porque ficaria ali mesmo para pegar o ônibus, diz: "Espero que eu sonhe com essa porra". Pois bem, sonhemos todos com essa porra!

4 comentários:

  1. Oi Emanuell, tudo bem? Acho que está se perguntando que Amanda é essa (rsrs). Sou Amanda que fez inglês com vc, lembra? Pois bem, não vou ser crítica, adianto desde já, só queria que vc soubesse que há alguns dias eu venho olhando seu blog. E, gosto muito dos seus textos, todos interessantes e bem desenvolvidos. Espero também produzir bons textos, afinal de contas, vou prestar vestibular para Direito esse ano. Enfim, é isso. Parabéns! Tudo de bom :D

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  2. Realmente, de ímpeto me perguntei quem era Amanda, mas com certeza lembro sim de você. Que bom que você gostou, obrigado mesmo! Sinto-me feliz sabendo o povo tem lido meus textos...

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  3. Bicho, deve ter sido uma experiência inesquecível, mais legal era se tivesse rolado um fumo indiano também, kkkkkkk... qnd for participar de coisas assim, me chame Emanuell, gosto de aventura!

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  4. Gilberto, #mepoupe! Vou te chamar para quê? Você não vem mesmo...kkkkk

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