sábado, 14 de novembro de 2009

A minha intolerância pela tolerância.

     E continuamos no assunto religião!

     Quem nunca ouviu falar que o Brasil é um país laico e que aqui as religiões se desenvolvem em paz? Quem nunca ouviu alguém dizer com a boca cheia: "Eu respeito a religião do outro! Não tenho problemas!" Ai o imbecil aqui pergunta: Será mesmo?
     Na minha opinião (opinião imbecil como já disse) isso é uma grande mentira. O povo brasileiro é muito mais falso que educado. Argumento: Quando católicos se juntam falam de quê/quem? Quando protestantes se juntam falam de quê/quem? Só para citar duas religiões. Pois é, se você tiver dito: falam da religião do outro, acertou! Não fique preocupado se estiver se vendo nos exemplos acima, porque eu me vejo e por isso escrevi.
     O grande problema que rodeia essa dialética religiosa é saber como é possível ter uma religião ( e isso indica que você tem a plena certeza que a sua é a mais correta, caso contrário, estaria sendo hipócrita e mentindo para si mesmo) e respeitar a do outro (que por consequência você, mesmo que de forma implícita, acha que está errada em algo)? Quer uma prova? Ataque, nem que seja de forma singela, a religião de um amigo seu e veja a reação: querendo ou não, vai haver um contra-ataque quase que automático com argumentos prontos contra a religião de quem atacou.
     De fato, essa é a grande luta diária das nossas vidas: como respeitar o outro em sua diferença sem querer mudá-lo? "Mas Emanuell, eu quero mudá-lo (a) porque será melhor!" Eu pergunto: melhor para quem?  Isso se aplica não só para a religião, mas para qualquer coisa que envolva mais de dois seres criados pelo "primeiro motor" (como diria Aristóteles). Amigos, não sou o dono da verdade, o que escrevo aqui são problemas, de modo geral, que passo diariamente, escrevo aqui problemas que tento e enfrento diariamente, não são coisas que já mudei! Mudemos juntos então! Hora de agir e tirar as idéias do papel, ou melhor, do blog!

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