quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Conselho Federal de Psicologia x Malafaia / Malafaia x Eli Vieira (Round 2)

Por fim, uma luz na imensidão escura da razão começa a brilhar.

O CFP fez o que se esperava dele: defender os profissionais sérios e éticos de sua profissão contra os abusos, inclusive abusos contra direitos fundamentais do SER HUMANO, do "Pastor" Silas Malafaia.


Tenha acesso aqui ao posicionamento do CFP.

Em tempo, lembram do vídeo do Doutorando em Genética Eli Vieira respondendo ao Malafaia? Se não viu ainda, aqui por favor.

Pois bem, e não é o que o Malassombro respondeu? E respondeu insinuando que o Geneticista seria gay e estaria defendendo a questão em causa própria. Como se vê, o "Pastor" AINDA não entendeu que ser gay, bi e por ai vai, não é motivo de ataque pessoal. Passemos..

Mas Eli respondeu em texto na sua página do facebook, segue:

Malafaia me respondeu citando exatamente o mesmo autor, que distorceu, como eu mostrei, um estudo que não diz, como Malafaia disse na TV, que 54% dos homossexuais escolhem ser homossexuais.
Eu não vou responder a ataques pessoais. Só mostram como o Golias do televangelismo não sabe o que é debate, pois em vez de endereçar refutações a minhas fontes e ideias, tenta me desqualificar como pessoa.
Minhas fontes estão todas na descrição do meu vídeo, e são apenas uma amostra do que já se sabe. Enquanto Malafaia cita um único autor que distorceu um ou dois estudos, só uma das minha referências vem diretamente de um manual de profissionais da área, e a revisão citada utiliza mais de 50 fontes em periódicos científicos revistos por pares.
Eu não disse em momento algum que sou doutor, mas que faço doutorado. Então como posso ser um “pseudo-doutor”? O que está havendo de “pseudo” aqui é a pseudoinformação científica do leigo em genética Silas Malafaia.


Quem está dizendo que a genética é irrelevante para a questão da promoção da igualdade das pessoas independente de orientação sexual e identidade de gênero TEM RAZÃO.
O que fiz foi proteger minha área de atuação profissional de uma calúnia pública proferida por um leigo.
Não é por acaso que pensadores tão grandes quanto David Hume e Immanuel Kant convergiram em separar o que são “questões de fato” do que são “questões de direito”. Separar “é” de “deve ser”. E eu estou falando apenas da primeira categoria.
Os colegas acadêmicos que me atacam apenas por ser geneticista estão presumindo demais. Saibam que somos aliados contra o obscurantismo teocrático que tolhe direitos e esmaga vidas.

Está circulando entre geneticistas uma carta aberta de apoio aos meus argumentos. Alguns grandes já assinaram

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja crítico. Adoro críticos porque adoro criticar os críticos.

(Como muitos não conseguem comentar, façam o seguinte: escolha o item Nome/URL e coloque apenas seu nome, sem nada na URL e envie o comentário. Obrigado)